Fábrica de Arte Marcos Amaro

EXPOSIÇÃO / passada

ANGÁ

ANGÁ / Foto: Wellington Silva | Turbo Labs

O projeto ANGÁ [em tupi significa Alma] é um projeto de exposição individual do artista indígena Andrey Guaianá Zignnatto.

Os trabalhos para esta exposição são resultados da pesquisa de Zignnatto que transita sobre formas de revisão dos conceitos que serviram como base para os movimentos modernistas brasileiros, com foco principalmente no conceito da Antropofagia desenvolvido por Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, que desenvolveram seus conceitos também se apropriando das questões do universo ancestral indígena. Estas revisões são realizadas com a participação de indígenas que vivem em diversos contextos [aldeados, urbanos, em retomada, etc], onde se questiona principalmente os métodos de grilagem [ou sequestro] da cultura indígena pelos modernistas para o desenvolvimento de seus trabalhos artísticos. Desta forma, o projeto ANGA é um esforço para se pensar a arte contemporânea a partir da perspectiva ancestral indígena e desta vez com a participação de indígenas.

As ações artísticas propostas no projeto não são conduzidas por conceitos e procedimentos acadêmicos. Elas partem de conceitos, costumes e rituais ancestrais dos povos indígenas, como rodas em fogueira para transmissão de conhecimento, ações performáticas ritualísticas, etc. Para a realização de muitas destas ações, serão utilizados como matéria-prima objetos que registram as manifestações artísticas do movimento modernista, como livros, textos, vídeos e objetos artísticos.

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