Na Sala Tunga, da FAMA Museu, podemos sentir a energia invisível do trabalho “Vers la Voie Humide 2” (2013) – do francês, algo como “em busca do caminho molhado”.

Fábrica de Arte Marcos Amaro
Na Sala Tunga, da FAMA Museu, podemos sentir a energia invisível do trabalho “Vers la Voie Humide 2” (2013) – do francês, algo como “em busca do caminho molhado”.
A Companhia de Fiação e Tecelagem São Pedro, que operou de 1912 a 1990, atualmente conhecida como Museu FAMA, é um exemplo notável de arquitetura industrial com técnicas construtivas de alvenaria e estilos eclético e manchesteriano.
Para nos ajudar a reunir memórias sobre a Fábrica, convidamos a população de Itu e região a contar suas histórias e assim contribuir para a realização coletiva dessa pesquisa inédita sobre o passado da Fábrica São Pedro e o patrimônio industrial de Itu.
Será uma oportunidade única para explorar as inovações tecnológicas que permitiram a evolução da humanidade, demonstrando a passagem das civilizações e suas contribuições para o desenvolvimento construtivo.
A plataforma pedagógica conta com atividades específicas voltadas para o meio digital e que potencializam a experiência do público na mostra “Acervo em Exposição”, em exibição desde o primeiro semestre de 2021.
Acervo em Exposição está em cartaz no FAMA Museu, dentro da Sala Almeida Júnior, exibe o acervo permanente do museu apresentando o olhar afetivo do colecionador e suas afinidades eletivas.
Marcos Amaro recorda sua infância ao contemplar essa tecnologia – relação afetiva que o artista mantém com as peças industriais, ou com a memória delas.
As relações entre desenho e pintura têm, na chave da complementação, sua fala mais usual. Em consequência, traz o par projeto-obra e marca a distância entre os degraus do pensar, e do fazer.
Diferente do primeiro local em que a obra foi exposta, na FAMA Museu ela se encontra em um espaço mais fechado, quase claustrofóbico entre as antigas construções – ainda em processo de reformas.
Marcelo Moscheta é um construtor de paisagens. Como artista é um polinizador do mundo. A arte tem que permitir a contemplação, senão não é arte.
Filha de uma tapeceira e restauradora, a artista francesa Louise Bourgeois cresceu com agulha e linhas nas mãos, vendo sua mãe costurar e refazer tecidos velhos.
Lutas e condecorações, trabalho central da exposição, é um casaco minuciosamente bordado que mistura uma série de medalhas de honrarias com inscritos que questionam as leis dos próprios homens, em um caráter íntimo e individual.
Filha de uma tapeceira e restauradora, a artista francesa Louise Bourgeois cresceu com agulha e linhas nas mãos, vendo sua mãe costurar e refazer tecidos velhos.
A imensidão do oceano sempre instigou os artistas e é o que vemos na série de quatro gravuras de Gilberto Salvador, artista que velejou pelo alto-mar em um barco catamarã.
Visitar esse acervo em construção nos permite acessar a linguagem que se propõe a coleção; nos dá a chance de participar das direções modernas e contemporâneas que ela tem tecido ao longo de sua jovem trajetória – e também os caminhos que pretende trilhar.